A Prefeitura de São Paulo lançou a versão eletrônica do Registro Geral do Animal (RGA). O documento já é obrigatório por lei na cidade de São Paulo desde 2001 mas foi agora atualizado para a versão digital e pode ser retirado sem sair de casa.
O lançamento do RGA Eletrônico aconteceu na sede da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), a ONG mais antiga do Brasil, fundada em 1895, que atualmente funciona em um terreno cedido pela Prefeitura e abriga mais de 600 animais resgatados. De acordo com o prefeito Ricardo Nunes, a cidade de São Paulo busca fortalecer a política pública de proteção animal para atender às demandas da população e facilitar o acesso a elas.
“Estamos numa cidade que gosta e cuida dos seus animais. É necessário manter um olhar especial com todos, como fazem entidades que ajudam na proteção aos animais, como, por exemplo, a União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), com 126 anos de existência”, destacou o prefeito.
A Lei 13.131/01, de autoria do vereador Roberto Tripoli, estabelece que os tutores de animais residentes no município providenciem, obrigatoriamente, o Registro Geral Animal. “O RGA criou uma identidade para esses animais. Se acharmos um cão ou gato abandonado na rua vamos saber quem é o cuidador e identificar”, explicou o vereador.
RGA Eletrônico
O serviço gratuito oferecido pela Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) funciona como uma carteira de identidade para bichos de estimação e é emitido para cães e gatos com idade superior a três meses.
O documento, timbrado e numerado, apresenta, além dos dados do animal, as informações sobre o tutor. Além disso, o animal registrado recebe uma plaqueta com o número do registro correspondente e deve usá-la permanentemente presa à coleira.
“Agora o tutor terá a facilidade de solicitar o serviço também de forma online e o que é melhor: receberá o RGA em arquivo digital para manter o documento do seu melhor amigo sempre à mão”, avalia a coordenadora da Cosap, Analy Xavier.
Com esta nova carteirinha, totalmente repaginada, espera-se que a população seja estimulada a providenciar a primeira via ou atualizar o os registros já existentes para receber o novo modelo.
“É fundamental que os tutores façam o RGA e mantenham a plaqueta de identificação em seus cães e gatos. Muitos animais perdidos ou roubados puderam reencontrar suas famílias porque estavam com a plaqueta de identificação presa à coleira”, pontua Analy.
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