O Rio Negro alcançou a marca recorde de 13,59 metros e a seca de 2023 já é a pior da história em Manaus. Um dos maiores afluentes do Rio Amazonas, a vazante, que desceu 10 cm em 24h, é monitorada pelo Porto de Manaus. Outro registro próximo aconteceu em 2010, quando as águas desceram a 13,63 metros.
Segundo nota da prefeitura de Manaus, por meio de levantamento da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil Municipal (Sepdec), 63 comunidades rurais ribeirinhas de Manaus estão sendo afetadas pela estiagem deste ano. Uma força-tarefa foi montada pela Prefeitura de Manaus, nos últimos dias, para levar cestas básicas, água potável e itens de higiene às famílias afetadas pela seca dos rios.
Alertas como o do Serviço Geológico do Brasil indicam resultados severos na precipitação da região Amazônica por conta do El Niño, com efeitos no final de 2023, e tendo impacto no período de chuvas.
“Os níveis dos rios muito baixos e consequentemente suas vazões reduzidas tem potencial de gerar diversos impactos na região, por exemplo sobre: abastecimento; navegação; estabilidade geológica local, em razão dos fenômenos de terras caídas ocasionados pela diminuição muito rápida dos níveis de águas; e processos ecológicos, levando à mortandade de peixes em razão do reduzido espaço para circulação, elevação da carga orgânica e também das temperaturas das águas”, informa o boletim.
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